Medalha de Ouro em Tecnologia – Cheesecake Labs Top #10 Mundial por Clutch
Marcelo Gracietti | jun 15, 2021
Com o passar dos anos, inovar deixou de ser uma palavra da moda e passou a ser uma necessidade para qualquer empresa, principalmente devido ao contexto atual. Mas, mesmo que falar sobre inovação já não seja mais um diferencial, fica a percepção de ser um universo muito amplo e com diversas possibilidades.
É interessante pensar que provavelmente não existe nenhuma empresa no mundo que não tenha ações de inovação. Mas, se essas ações não estiverem estrategicamente integradas, podem ser pouco frutíferas, pelo qual é necessário também ter uma estratégia muito clara, uma boa implementação e estabelecer uma cultura de inovação muito forte.
Uma das tendências dentro do universo da inovação é a inovação aberta: em contraposição com a inovação fechada (interna à empresa), no caso da inovação aberta, recursos externos, como as parcerias com startups, podem ser aproveitados em parte do processo de inovação, aumentando a eficiência do mesmo. Nesse caso, a utilização de recursos tecnológicos ou de ideias inovadoras são muito comuns no mercado, gerando a compra ou incorporação de tecnologias ou modelos de negócios criados por terceiros, agilizando e deixando o processo de inovação mais eficiente.
É importante destacar que, assim como nós, uma empresa de software, temos nossa “caixa de ferramentas” para desenvolvimento, chamada de tech stack, o mesmo acontece no contexto das estratégias de inovação. É possível fazer tudo internamente, como é o caso da Amazon, que já possui uma cultura de inovação muito forte, ou traçar estratégias híbridas, como é o caso do ecossistema de inovação brasileiro, onde as grandes corporações investem em muitas startups, procurando sinergias entre elas. O ideal é ter uma mistura de atividades internas e externas, internalizando as atividades mais estratégicas e investindo em externalizar novos negócios por meio de parcerias e investimento em startups.
Em termos de nível de inovação, podemos falar de inovação radical em contraposição à inovação de baixo risco. A inovação radical se concentra no desenvolvimento de uma nova solução, produto ou serviço nunca feito pela organização, sendo suas principais características o alto risco e investimento. Pode não fazer sentido investir em algo diferente do core business, mas grandes empresas como a Picpay, Airbnb, Riot Games, Rent the Runway e DogHero exploraram e desenvolveram seus produtos e serviços em novos mercados, ou mercados adjacentes, chegando ao patamar que estão hoje.
Nesse cenário de diferentes formas de aplicação da inovação, temos ainda a participação do conceito de Transformação Digital: O que antes tinha o foco na funcionalidade do aplicativo como principal métrica para uma tecnologia de sucesso, hoje passa a ser centrada em uma experiência em constante evolução, focada no usuário e suas opiniões. Essa Transformação Digital é uma realidade no ambiente de inovação tanto para grandes corporações como para startups. Prova disso é que no final de 2017, 70% das empresas listadas na “FORTUNE 500” já tinham times dedicados apenas à transformação digital, voltados a analisar e otimizar a experiência do consumidor, já que atualmente 67% da jornada do comprador é feita digitalmente.
Basicamente, a transformação digital propõe uma mudança radical na maneira como as empresas operam atualmente, incorporando processos digitais para que garantam seu lugar no futuro.
Nesse contexto, as grandes corporações possuem o digital como parte da empresa, enquanto que as startups que surgem atualmente possuem o digital como centro do seu negócio. Assim, a velocidade e assertividade do crescimento das startups estão diretamente relacionadas com a capacidade de escalar a tecnologia associada ao seu negócio de forma saudável, independentemente da indústria de atuação.
As grandes empresas, quando buscam empresas para parceria e investimento, não aportam apenas recursos financeiros, mas também conselhos aos novos negócios e contribuições baseadas em seu conhecimento do mercado. Esse tipo de ajuda é fundamental para o desenvolvimento saudável de uma startup. Além disso, contar com parceiros desse porte traz grande visibilidade.
Muitas empresas promovem concursos, editais, hackathons e programas de aceleração para atrair startups. Além de selecionar os melhores para receberem investimentos, esse processo também serve como oportunidade de colocar o modelo de negócio em teste. Esse é um recurso bastante válido para empreendedores de startups, pois permite que corrijam e aprimorem suas tecnologias e serviços antes mesmo de lançá-los ao mercado, economizando recursos e evitando que o empreendedor descubra novas potencialidades apenas após o projeto concluído.
É possível dizer que existe uma jornada de inovação, dada por alguns passos conforme descrito pela Liga Ventures:
Muitas vezes, quando acontece o matching de startups com empresas (na Etapa 4 da jornada descrita acima), o crescimento das startups precisa ser acelerado, ou surge a necessidade de criação de pilotos e MVPs (minimum viable product – produto mínimo viável) para os quais não há equipe de desenvolvimento suficiente. Isso evidencia a necessidade de um parceiro especialista em tecnologia para acompanhar a velocidade de crescimento necessária e atender o cronograma esperado.
Como a Cheesecake Labs pode ajudar? Durante o processo de inovação e de conexão entre startups e grandes empresas, um dos pontos que é avaliado frequentemente é o time: saber o quanto o time da startup é capaz de executar, e como será a relação entre o time e a empresa, é fundamental para o sucesso do projeto. A importância do time é tanta, que há vários exemplos de startups que receberam financiamento sem ter um produto.
Por outro lado, é comum as startups passarem por programas de aceleração e hackathons nos quais os protótipos de solução são validados (que como vimos anteriormente são na sua grande maioria dos casos relacionados a soluções tecnológicas), assim como o modelo de negócios associado. Uma vez validado o protótipo, o time-to-market costuma ser um fator decisivo para o sucesso da startup, e montar um time de desenvolvimento completo do zero, e em pouco tempo para lançar o MVP pode ser um caminho sinuoso, arriscado, e nada fácil. É nesse sentido que uma empresa de software com especialistas em estratégia e produto podem ajudar: garante-se o sucesso tecnológico do produto e a qualidade do MVP e do time, enquanto se prioriza o time-to-market dessa solução já validada.
Por fim, a parceria com empresas de software pode ser estratégica para conseguir quick wins: realizar projetos que têm maior chance de trazer retorno no curto prazo, gerando resultados tanto financeiros quanto de consolidação no mercado, o que pode ser uma excelente estratégia para ganhar pontos e apoiadores antes de entrar a fundo no produto principal, mitigando a pressão do resultado imediato. Isso pode ainda ser validado de forma mais rápida a parceria entre a startup e a corporação, acelerando a Jornada de Inovação.
Você faz parte de uma startup ou de uma empresa com iniciativas de inovação aberta e os pontos explorados fizeram sentido para você? Envie-nos uma mensagem para que possamos explorar como podemos trabalhar juntos.